POV DÉBORA
Eu nem acredito que isso aconteceu, ele realmente terminou comigo, meu coração está apertado, minha vida não seria mais a mesma, como poderia viver sem meu Jake, sem seus carinhos e beijos. Quem seria essa pessoa que o tomou de mim? Como ele a conheceu? Deve ser alguém novo, pois se fosse alguém de nosso convívio eu saberia, preciso descobrir e fazer algo, eu não posso deixar alguém tomá-lo de mim, posso perder, mas na será tão fácil. Minha vida não seria a mesma sem ele, não posso me permitir isso.
Por hora nem adianta querer fazer nada, pois tenho que ir a Seattle, minha prima está doente, fiquei de ajudar minha tia na sua recuperação, mas vai ser bom ficar longe, vou ter um tempo pra pensar em algo, mas se ele pensa que vou desistir é por que não me conhece. Sempre o deixei a vontade, achei que assim seria melhor, já soube de outras garotas que ele largou por ficaram pegando no pé, então resolvi ficar na minha, nosso relacionamento até que durou muito com relação a outros que ele teve, faz tempo que venho investindo nele, apesar de ele nem se dar conta, lembro quando a tal Bella morava aqui e ele babava por ela, naquela época eu ainda não tinha o corpo de mulher que tenho hoje e não tinha noção de como bonita eu poderia ficar bem produzida, mas a babaca foi embora e o tempo passou. Depois de fazer uns cursos sobre moda, eu comecei a melhorar minha aparência e foi fácil, um dia numa boate, ele estava sozinho e fui chegando, convidei-o pra dançar e acabamos a noite juntos, ele foi o meu primeiro, foi gentil e carinhoso, muito melhor do que eu poderia ter imaginado, então achei que conseguiria conquistá-lo, fiz exatamente o contrário do que ele esperava, não liguei, não o procurei, fiquei na minha. Deu certo, pois ele veio até mim e não saiu mais de perto, até agora.
A culpa é dele por ter sido tão gentil e carinhoso comigo, me conquistou ainda mais com seu jeito lindo e sereno, apesar de às vezes a preocupação e a tristeza serem nítidas em seu rosto, ele normalmente é gentil e amável. Perfeito, quente e perfeito!
Estou indo, o caminho é longo, mas em breve estarei de volta e quando voltar, você não me escapa Jacob Black, pode perdendo as esperanças, pois com essa fulaninha você não fica! E você sua fulana, aproveita enquanto pode!
POV JAKE
Acordei com um cheiro delicioso de jasmim invadindo minhas narinas, Mariana, linda deitada de costas pra mim, a cabeça em meu braço e os cabelos espalhados pelo meio peito, dormindo serena e tranqüila, como um anjinho, totalmente relaxada, entregue. Não resisti e a puxei mais pra perto, vi um leve sorriso em seu rosto, ela com certeza estava ciente de minha presença, mas não abriu os olhos, suspirou, e continuou dormindo. Fiquei assim por alguns instantes, pensando em tudo o que tinha acontecido.
A impressão é algo de que realmente não podemos fugir, pois, eu tinha construído um muro pra me proteger, jurado a mim mesmo que não me envolveria com ninguém, que jamais deixaria alguém me afetar e olha pra mim, aqui, deitado com aquela que conheci há três dias e que simplesmente não posso mais viver sem, e eu que achei que o que sentia pela Bella era amor.
É engraçado pensar nela agora, parece que tudo aquilo foi há tanto tempo e simplesmente não dói mais, não sinto angustia, dor ou mal estar, é só alguém que já gostei muito e fez parte de minha vida, mas é só isso, não significa mais nada.
Mas como seria agora, Marina não era nativa, não sabia nada sobre meu povo, muito menos sobre vampiros, não poderia expô-la, era perigoso, mas por outro lado não poderia esconder nada dela, afinal sou um Alpha, tenho responsabilidades e muitas vezes teria que me ausentar, isso com certeza na passaria em branco. Também tem a família dela, a mãe e o padrasto, eles com certeza mais cedo ou mais tarde apareceriam por aqui, como será que iriam reagir ao saber que ela mal chegou a cidade e já se envolveu com alguém, pois pra quem olha de fora é loucura essa coisa de amor a primeira vista.
Mariana se movimentou ficando de frente pra mim e abriu os olhos, ficou me olhando, deu um sorriso e disse, com a voz rouca pelo sono:
–Você ta aqui mesmo! Não foi um sonho!
–To aqui sim mocinha, você pediu e eu fiquei, seu desejo é uma ordem!
Ela me abraçou ainda mais, mas levantou em seguida, dizendo:
–Vou pro banho!
E saiu pegando algumas roupas e indo pro banheiro. Levantei e fui até a cozinha preparar algo pra gente comer, com certeza teria que ter uma longa e difícil conversa com ela, pois falar sobre as lendas e tudo mais não seria fácil, mas não faria isso ainda. Tenho que falar com meu pai, organizar uma noite na fogueira e falar com a alcatéia, por hora vou aproveitar esse dia lindo e ficar com ela máximo possível.
Assim que o café ficou pronto a porta do banheiro foi aberta, seu cheiro de jasmim invadiu o ambiente, meu coração disparou ao vê-la de cabelos molhados, com uma calça de elanca cinza e uma blusinha branca, sua simplicidade há deixava ainda mais linda.
Ainda secando o cabelo com a toalha e um largo sorriso no rosto ela veio até mim falando:
–Não me diz que cozinha também! Que cheiro delicioso! To morrendo de fome!
Dito isso, me abraçou e ficou na ponta dos pés, me deu um selinho e um abraço gostoso, logo foi pegando suco e torradas, fui a banheiro fazer minha higiene e quando voltei tomamos nosso café da manhã juntos, senti que ela tinha algo pra falar, mas estava receosa, então falei:
–Hei lindinha, tudo bem? Algum problema?
Ela parou de comer, seus olhos verdes penetraram os meus de uma maneira que minha respiração falhou e pude ouvir seu coração acelerando, a adrenalina correndo em suas veias, ela estava com medo:
–Jake, isso é muito louco, assustador até, nunca me senti assim, quer dizer, há quanto tempo te conheço? Nem posso dizer que te conheço, pois falamos muito sobre nós, mas tenho certeza que não é nem a metade, quer dizer, pulamos muitas etapas e fomos direto pro Eu te amo. Não que não seja verdade, acredite, mas pulamos muitas etapas. Normalmente as pessoas se conhecem primeiro pra depois se declararem, agente é praticamente estranho um pro outro e você já a te dormiu na minha cama. Não sei Jake, isso tudo me assusta, quero dizer, e se você pensar melhor e achar que não tem nada a ver, e se você simplesmente enjoar de mim? Nunca gostei de ninguém que não fosse da minha família ou amigos, nunca tive namorado, nem mesmo uma apaixonite e colégio. Sempre fui prática e racional, mas você me pegou de jeito, entrou na minha vida e no um coração e parece que somos um só, como se minha vida dependesse disso. Como pode tão rápido e tão avassalador assim? Você entende?
Vi em seus olhos todo receio e todo amor que ela sentia, sabia que não seria algo fácil, pois ela é super independente e a impressão é algo que nos tira dos eixos, te faz dependente emocionalmente de alguém que você nunca viu antes, não é algo que algumas pessoas lindam muito bem, falei:
–Mary, minha linda, você ta certa! Tem muita coisa sobre minha vida que você não sabe, sobre o que sou, sobre o meu passado. É normal você sentir medo, acredite, também sinto, na verdade quando te conheci entrei em pânico. Já sofri por amor, e muito, tinha me fechado pra vida e só via as garotas como algo pra me distrair, mas daí você apareceu e tudo mudou. Eu tenho algumas explicações pra te dar, que te ajudarão a entender as coisas, vou fazer isso no momento certo, mas por hora, vamos aproveitar esse instante, vamos curtir esse dia e os outros que virão, prometo a você que não vou te decepcionar e te amo com a mesma intensidade que você me ama, e se deixar-mos o medo de lado vamos ser muito felizes, eu prometo!
–Como assim explicações? Esse amor intenso é justificável? É algo que tem uma razão de ser? É isso? Olha, eu vi na casa da Emily o jeito que ela e o marido se olham, assim como a Kim e o Jared, o Paul e a Raquel, vejo isso em você também, quando me olha desse jeito, é a mesma coisa. Quer dizer que isso tem uma explicação?
–Sim tem, e vou da-la a você, mas me dá um tempo ta bem? Por favor, é só o que te peço.
– Ta bem, mas vamos fazer assim, não quero assumir nenhum compromisso com você enquanto não souber de tudo que tenho que saber, seja lá o que for depois que você me falar agente vê como fica afinal não seria justo eu me envolver em algo que não sei o que é, mas me responde uma coisa?
–Sim, claro, pode falar.
–Você não é um criminoso ou alguma coisa assim né? Quero dizer, não é algo que tenho que sentir medo certo?
–Olha minha linda, não sou criminoso, mas com relação a sentir medo, não sei, vai depender de você mais do que de mim. Vamos fazer o seguinte, vou te levar a um lugar lindo, pra gente passar o dia, só nós dois, o que acha? Assim agente relaxa e vai se conhecendo melhor, sem promessas e sem pressão ok? Não fica pensando bobagens, não vai ajudar em nada.
–Ok, apesar de todo esse mistério, confio em você, por hoje, sou toda sua!
–Só por hoje?
–Sim, digamos que somos amigos com privilégios! Ok?
–Moderninha você hein? Ok, vamos passar no mercado pra comprar algumas coisas e ir lá em casa pra pegar o carro.
–É tão longe assim?
– Sim, mas garanto que vale apena.
Saímos da casa dela e fomos ao mercado, fomos lado a lado, mas não de mãos dadas, ela não queria mostrar aos outros nenhum comprometimento comigo ainda, então respeitei sua vontade, apesar de ter que me controlar muito pra isso. Compramos frutas sucos e um bolo de chocolate, fomos andando até minha casa que era do outro lado da reserva, após uns vinte minutos de caminhada chegamos meu pai logo veio até nós, com um sorriso enorme, olhando diretamente pra ela disse:
–Olá minha filha, que bom te ver por aqui. Seja bem vinda!
–Obrigada Sr. Black, é um grande prazer revê-lo!
Mary disse educada e simpática, meu pai alargou ainda mais o sorriso, pelo jeito ela conquistou o velho também, ele disse:
–Entrem, fique a vontade! E outra coisa mocinha, me chame de Billy!
–Ok Billy, com licença!
Mary entrou, sendo seguida por meu pai, que me olhou e piscou o olho, esse velho não perde nada. Eu falei:
–Vou levá-la pra cachoeira, ela não conhece muita coisa aqui, tenho certeza que vai gostar, vou pegar umas coisas e já volto!
Saí deixando ela e meu pai na sala conversando, podia ouvir os risos deles da cozinha, com certeza vão se dar muito bem, logo uma dor atingiu meu peito, um medo muito grande: ‘Será que ela vai entender?“, Como disse Sam, nunca um lobo fora rejeitado por sua impressão, eu não seria o primeiro: “Será?”
Assim que voltei à sala vi Mary sentada no chão e meu pai contando pra ela algumas histórias minhas de criança, o velho queria me deixar constrangido, mas ela achava graça de tudo e sorria tão naturalmente pra ele que não consegui evitar sorrir também, definitivamente ela conquistou a todos.
Despedimo-nos e fomos pro carro, pegamos a estrada de asfalto e logo entrei na estrada de areia, após alguns quilômetros em silêncio ela disse:
–Gostei de seu pai, ela é muito divertido,nem parece aquele conselheiro que me entrevistou, agora sei a quem você puxou apesar de ele dizer que você tem o sorriso de sua mãe!
Eu sorri e ficamos conversando mais um tempo até que:
–Chegamos mocinha, agora vamos ter que andar um pouco!
–Ok, Sr guia, espero que o esforço valha apena!
–Você vai gostar, tenho certeza!
Peguei as coisas no carro e fomos para a trilha, ela começou a cantar uma musica de escoteiros e eu ri muito, o que a deixou brava, ela disse:
–Quem sabe você não tem uma canção melhor, já que é tão bom assim!
Vi que ela estava realmente brava, o que a deixava ainda mais linda, mas como nós já havíamos chegado eu disse:
–Não vai ser preciso, chegamos!
Ela se virou e ficou olhando a cachoeira, a água, as pedras, as flores, estava tudo lindo, com a primavera o lugar era sempre incrível, ela disse:
–Jake, é lindo! Meu Deus, eu nunca vi um lugar tão lindo assim!
Dito isso ela foi andando e olhando tudo ao redor, peguei a manta e coloquei no chão, coloquei as coisas em cima e fui a sua direção. Seu rosto lindo, transformado em um sorriso sincero, ela me abraçou e falou, com a voz abafada pelo meu peito:
–Obrigada Jake, é incrível!
Passamos todo dia ali, sentamos na manta, comemos, fomos até em cima da cachoeira, olhamos as pedras, os peixes coloridos que tinha por todos os lugares e até algumas plantas que eu nem conhecia, Mary olhava tudo encantada, como uma criança que acabara de chegar para as férias em um parque de diversões.
No final da tarde, começou a esfriar a abracei e ela disse:
–Sabe Jake, isso tudo não parece ser real, quero dizer, eu morava em Boston, que tem verde, mas aqui, meu Deus, parece outro planeta, totalmente diferente e completamente maravilhoso, não parece o mesmo planeta que eu conhecia até um tempo atrás.
–Isso aqui é só um pouco, do muito que ainda tenho pra te mostrar, que bom que gostou minha linda, tudo fica ainda melhor com você ao meu lado! Te amo!
Ela não disse nada, apenas me olhou com seus olhos intensos e me beijou cheia de amor e carinho, um beijo calmo e expressivo, era ali que queria ficar pela minha existência, naqueles braços que quero morrer, minha mulher, minha vida.
Trocamos muitos beijos e carinhos sinceros então ela disse:
–Jake, acho melhor voltar, pois apesar de estar ótimo aqui com você, está ficando noite prefiro não estar no meio do mato quando anoitecer.
–Ok minha linda, vamos então.
Pegamos as coisas e fomos voltando pro carro, ela foi falando sobre o lugar e falando sobre outras coisas, que nem prestei atenção, pois logo senti um cheiro muito familiar e doce, um cheiro que me fez ficar em alerta e automaticamente tenso. Mary percebeu minha mudança de humor e falou:
–Jake, to falando com você, o que ouve?
–Nada, achei que tinha ouvido alguma coisa.
Mas o cheiro ficou mais forte e pude ouvir o movimento do ar se deslocando, com certeza estava perto, a peguei no colo e corri em direção ao carro, ela não entendeu nada, mas não protestou, estava me controlando ao máximo pra não me transformar, mas o cheiro não mudava o que não ajudava em nada. A coloquei dentro do carro e pude sentir o cheiro de meus irmãos vindo, podia sentir o som de suas patas no chão, eles estavam em alerta, não podia deixá-los entregue a própria sorte, mas também não podia deixar Mary sozinha, era muito perigoso, então vi quando o lobo cor de areia passou entre as árvores e vi o vulto pálido correndo pra outra direção, com certeza Seth estava em seu rastro, logo vi mais dois lobos, então fiquei mais tranqüilo, eles não estavam sozinhos, isso me daria tempo para levar Mary pra reserva e voltar para ajudá-los.
Entrei no carro e dirigi o mais rápido que consegui para a reserva, estava nitidamente tenso, deixei a janela aberta pra poder sentir o cheiro de quem quer que fosse Mary estava assustada, seus olhos mostravam toda sua tensão, ela disse:
–Em que momento você pretende me explicar o que está acontecendo?
–Agora não Mary, é importante tirar você daqui e já falei, no momento oportuno explico tudo.
Ela suspirou se segurou no carro e não falou mais nada, quando parei na frente da casa da Emily ela me olhou interrogativa, mas não questionou, saí e ela ficou esperando no carro, corri em direção à sala, encontrando Sam e Emily vendo um filme, com o Luke brincando no tapete.
Sam me olhou e perguntou:
–O que ouve Jake?
–Sam, levei a Mary na cachoeira e um vampiro se aproximou de nós, a tirei de lá em tempo, e vi quando os garotos foram atrás dele, mas preciso ir ajudar. Ela pode ficar aqui até que eu a busque?
–Claro você quer que eu vá?
–Não Sam, eu vou ficar mais tranqüilo se você ficar aqui, se precisar eu chamo ok?
–Ok.
Fui até carro e abri a porta, Mary saiu, sua expressão era confusa, tinha medo e ansiedade, ela disse:
–Deixe-me adivinhar, vou ficar aqui até que você resolva o que quer tenha sido aquilo e depois você volta e eu vou pra casa, certo?
–Certo, desculpe, mas você não pode ficar sozinha.
–Tudo bem Jake, vai logo!
Dei um beijo em sua testa e sai correndo, entrando na floresta, me transformei e fui indo em direção onde o cheiro de vampiro tinha vindo pela minha mente vi onde meus amigos estavam e fui em direção a eles.
POV SETH
Acordei sentindo o cheiro delicioso de bolo fresco, minha mãe é uma ótima cozinheira e seus bolos ficam cada vez melhores com o tempo, nem sei como isso é possível. Levantei e fui fazer minha higiene, apesar de hoje ser domingo estaria na ronda à tarde, então resolvi sair cedo pra falar com a Renata, ela tinha me convidado pro almoço em Port Angeles, mas não daria pra ir, pois minha ronda começava as duas, já que Jared tinha encontrado um rastro fraco de vampiro durante a noite e Paul passaria a manhã toda procurando, e me sobraria a parte da tarde. Ninguém quis incomodar o Jake, sabíamos que ele estava com a Mariana e já que ele demorou tanto a encontrá-la resolvemos não chamá-lo, iríamos investigar primeiro, afinal era só um rastro fraco, poderia ser alguém que passou e logo foi embora.
Encontrei Renata, que não ficou nada feliz de saber que não poderia acompanhá-la e depois de muita conversa almoçamos em Forks mesmo, a deixei em casa e voltei pra reserva, minha mãe disse que iria à casa de uma amiga e eu avisei que só voltaria da ronda a noite, pois ficaria até as seis, quando um dos outros iria me substituir.
Fui para a floresta e me transformei, comecei a procurar o rastro onde Paul me disse que tinha sentido, o cheiro era familiar, mas não se parecia com os Cullens ou aqueles que agente tinha visto na batalha, era um cheiro mais adocicado, mais forte. Certamente tinha passado a pouco por ali, parecia que ia e vinha da reserva procurando alguma coisa, passei toda tarde procurando até que encontrei rastro novamente, dessa vez fresco, então o vi em cima de uma árvore, ele me olhou e deu um sorriso diabólico, meu sangue ferveu, fui em direção a árvore a fim de derrubá-la, mas ele foi rápido e saiu correndo, então a coisa ficou feia, senti o cheiro de Jake e Mariana, não sabia que eles estavam por aqui, deveríamos ter avisado a ele sobre o invasor, assim ele não tiraria ela da reserva, o vampiro estava indo na direção deles, pra minha sorte, Embry se transformou e chamou Pau, os dois vieram rápido me ajudar e quando vi, Jake estava correndo com Mary nos braços indo em direção ao carro, ela não me viu, mas assim que Jake a colocou dentro, eu deixei que ele me visse, e fiz sinal que não estava sozinho, os outros me alcançaram e ao mesmo tempo que fomos atrás do vampiro Jake levou a Mariana pra reserva, aquilo ia render, com certeza, a noite ia ser longa!
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